Para acalentar seus
filhos durante as terríveis viagens a bordo dos tumbeiros – navio de pequeno
porte que realizava o transporte de escravos entre África e Brasil – as mães
africanas rasgavam retalhos de suas saias e a partir deles criavam pequenas
bonecas, feitas de tranças ou nós, que serviam como amuleto de proteção. As
bonecas, símbolo de resistência, ficaram conhecidas como Abayomi, termo que
significa ‘Encontro precioso’, em Iorubá, uma das maiores etnias do continente
africano cuja população habita parte da Nigéria, Benin, Togo e Costa do Marfim.
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