segunda-feira, 26 de outubro de 2020
sexta-feira, 23 de outubro de 2020
Coraline e o mundo secreto
Coraline
Entediada em sua nova casa,
Coraline Jones um dia encontra uma porta secreta. Através dela tem acesso a uma
outra versão de sua própria vida, a qual aparentemente é bem parecida com a que
leva. A diferença é que neste outro lado tudo parece ser melhor, inclusive as
pessoas com quem convive.
Coraline acaba de se mudar para
um apartamento num prédio antigo. Seus vizinhos são velhinhos excêntricos e
amáveis que não conseguem dizer seu nome do jeito certo, mas encorajam sua
curiosidade e seu instinto de exploração. Em uma tarde chuvosa, consegue abrir
uma porta na sala de visitas de casa que sempre estivera trancada e descobre um
caminho para um misterioso apartamento 'vazio' no quarto andar do prédio. Para
sua surpresa, o apartamento não tem nada de desabitado, e ela fica cara a cara
com duas criaturas que afirmam ser seus 'outros' pais. Na verdade, aquele
parece ser um 'outro' completo mundo mágico atrás da porta. Lá, há brinquedos
incríveis e vizinhos que nunca falam seu nome errado. Coraline se empolga com a
descoberta, mas logo descobre que há algo de errado quando seus pais
alternativos tentam aprisioná-la neste novo mundo. Porém a menina logo percebe
que aquele mundo é tão mortal quanto encantador e que terá de usar toda a sua
inteligência para derrotar seus adversários.
Atividades
1) Por
que Coraline estava entediada?
2) Em
que os pais da Coraline trabalhavam?
a) Jardineiros.
b) Escritores
de livros.
c) Escritores
de revistas de jardinagem.
d) Escritores
de bula de remédio.
3) Como
Coraline foi para o outro mundo?
a) Viajando
de trem.
b) Viajando
de avião.
c) Por
uma passagem secreta.
d) Pelo
porão.
4) Por
que a outra mãe quis costurar os olhos de Coraline?
a) Para
deixá-la cega.
b) Para
prendê-la em seu mundo e comer sua vida.
c) Para
Coraline ser sua filha.
d) Para
ser amiga dela.
5) O
que aconteceu com os pais reais de Coraline?
a) Viajaram
a trabalho.
b) Viajaram
de férias.
c) Dormiram
na casa das visinhas.
d) Foram
capturados pela Bela Dama.
6) Por
que Coraline precisa encontrar os olhos das crianças?
7) A
história do filme é uma ficção. Isso significa que ela é:
a) Imaginária.
b) Real.
8) O
que você diria para a Coraline não ficar chateada se fosse amigo(a) dela?
PROBLEMINHAS MISTERIOSOS
1)
Coraline estava entediada e foi contar as
janelas da casa nova. Na sala havia 4 janelas, na cozinha havia 2 e em cada um
dos 3 quartos havia 3 janelas. Quantas janelas havia na casa?
2) O pai de Coraline escreveu 6 artigos para a revista de jardinagem e recebeu R$ 750,00 por cada um. Quanto ele recebeu por esse trabalho?
R:_______________________________________________________________________
3)
A outra mãe de Coraline fez um jantar
maravilhoso com 1 dúzia de bolinhos de queijo, 1/2 dúzia de bolinhos de
bacalhau, 10 bolinhos de espinafre e 1/2 dúzia de bolinhos de abóbora, além de
arroz, frango e saladas. Quantos bolinhos a outra mãe fez?
4)
O outro pai de Coraline plantou as 258 mudas de
flores em 6 canteiros iguais. Quantas mudas ele plantou em cada canteiro?
R:_______________________________________________________________________
5) Sabendo que a outra mãe tem uma coleção com 15 botões. Destes 4 são amarelos, 8 são pretos e 3 são vermelhos. Qual é a fração :
quinta-feira, 22 de outubro de 2020
A noiva cadáver LP e MAT
A noiva cadáver
1) Cite os personagens principais
da história.
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2) Por que as famílias queriam
casar Victor e Victória?
a) Porque eles se amavam.
b) Para combinarem fortuna e
nome.
c) Para eles se virarem sozinhos.
d) Porque eles foram prometidos
quando crianças.
3) O que aconteceu com Emily para
que se tornasse a Noiva Cadáver?
a) Foi assassinada pelo noivo com
quem ia fugir.
b) Sofreu um acidente e morreu
antes do casamento.
c) Foi abandonada e morreu de
tristeza.
d) Foi raptada por zumbis antes
de se casar.
4) Como Victor acabou casando com
a Noiva Cadáver?
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5) O que Emily deu de presente ao
Victor?
a) Uma flor.
b) Um caixão.
c) Um feitiço de amor.
d) Seu cachorro Scrappis que
havia morrido.
6) Victor diz que quer apresentar
Emily para seus pais. Por quê?
a) Porque acha que eles devem
conhecer sua noiva.
b) Para agradar Emilly.
c) Para agradar aos pais.
d) Para tentar fugir e falar com
Victória.
7) Quando Victor encontra
Victória e lhe conta a verdade, ela acredita nele?
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8) Por que Lord Barkis se casa
com Victória?
a) Porque acha que ela é rica e
quer ficar com a herança.
b) Porque se apaixonou
perdidamente por ela.
c) Porque odeia Victor.
d) Porque quer ajudar a família
de Victória.
9) Qual é a complicação no
casamento de Emily e Victor?
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10) Como é o encontro dos vivos e
mortos?
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11) Como são os mortos da
história?
a) Malvados e cruéis.
b) Bons e engraçados.
12) Enquanto Victor casa com
Emily, Victória vê tudo, mas Emily vê ela. O que acontece então?
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13) Quando Lord
Barkis chega na igreja Emily reconhece ele. Por quê?
a) Porque ele é seu irmão.
b) Porque ele é o noivo que a
matou.
c) Porque ele casou com Victória.
d) Porque ele é seu pai.
14) Depois que Victor e Victória
ficam juntos o que acontece com Emily?
a) Ela morre.
b) Ela ressuscita.
c) Ela se casa com outro cadáver.
d) Ela finalmente vai para o céu.
Atividade
Avaliativa de Matemática - 3º Bimestre
1)
Na peixaria dos VanDort havia 15 caixas com
234 peixes cada. Quantos peixes eles tinham?
R:________________________________________________________________________________
2)
Na peixaria foram vendidos 915 peixes na
primeira semana de outubro. Quantos peixes sobraram para vender o resto do mês?
R:________________________________________________________________________________
4)
Cada caixa de peixe era vendida a R$50,00, se
eles conseguissem vender 5 caixas. Quanto receberiam pela venda?
R:________________________________________________________________________________
5)
Maudeline Everglot tinha 335 moedas. Em uma
aposta com o novo noivo de sua filha, perdeu 154, mas depois ganhou 75. Com
quantas moedas Maudeline ficou?
R:________________________________________________________________________________
6)
O cachorrinho Scraps e seu amigo Maggot fazem
coleção de ossinhos . Scraps possui 32 ossinhos e Maggot o triplo dessa
quantia. Quantos ossinhos Maggot possui?
a) 29 ossinhos
b) 35 ossinhos
c) 64 ossinhos
d) 96 ossinhos
7)
Emily dividiu as 3680 borboletas de seu
vestido em 12 grupos de cores. Quantas borboletas ela colocou em cada grupo?
R:________________________________________________________________________________
8)
Cada quadradinho representa uma unidade de
piso da casa dos pais de Vitor. Sabendo-se que a figura representa um quarto,
onde o pedreiro começou a colocar o piso.
a)36
b)26
c)16
d)60
9)
O velho Gutknecht quando era vivo tinha uma
loja que vendia produtos esportivos. O gráfico mostra o número de camisetas que
foram vendidas na loja em cada dia de uma semana, de segunda-feira a
sexta-feira.
Quantas camisetas foram
vendidas durante esta semana?
R: |
10) O
losango a seguir foi divido em partes iguais. A parte pintada corresponde a
qual fração?
terça-feira, 20 de outubro de 2020
Abayomi
Para acalentar seus
filhos durante as terríveis viagens a bordo dos tumbeiros – navio de pequeno
porte que realizava o transporte de escravos entre África e Brasil – as mães
africanas rasgavam retalhos de suas saias e a partir deles criavam pequenas
bonecas, feitas de tranças ou nós, que serviam como amuleto de proteção. As
bonecas, símbolo de resistência, ficaram conhecidas como Abayomi, termo que
significa ‘Encontro precioso’, em Iorubá, uma das maiores etnias do continente
africano cuja população habita parte da Nigéria, Benin, Togo e Costa do Marfim.
segunda-feira, 5 de outubro de 2020
Sua Avó, meu basset - Leitura e Arte
Acompanhe a leitura de hoje e depois reveja um trecho do texto para responder os exercícios. Leia também a biografia da autora.
1) Quem
está contando a história? É narrador observador ou narrador personagem?
2) Como
estão marcadas as falas das personagens?
...
Depois de
tanta emoção, só faltava tirar o anzol de Sua Avó. Como a festa já tinha sido
estragada, o veterinário resolveu “veterinar” mais um pouco. Chegou pra mim e
perguntou:
- Como é o nome do animal?
- Sua Avó!
- Ó menina desaforada, como é que você mete a
minha avó no meio desta confusão. Mais respeito!
- O nome do meu cachorro é Sua Avó!
- Pois eu vou me queixar à sua avó, menina
malcriada – gritou o veterinário, roxo de raiva.
Não sei por que motivo o veterinário pensou
que a velha do balde fosse minha avó. Foi pra ela, enfezadíssimo, e perguntou:
- A senhora não deu educação pra sua neta,
não?
Nesse momento,
Sua Avó ficou irritado com a grosseria do veterinário. Sua Avó não admitia que
me tratassem mal. Mesmo com o anzol no nariz, Sua Avó vaio pra perto do
veterinário, rosnou, rosnou e, de repente, NHOC! Mordeu o veterinário.
...
Você conhece Sua Avó? E a Sylvia Orthof?
Biografia da autora
Carioca,
Sylvia Orthof nasceu em 1932, filha única de um casal de imigrantes pobres.
Seus pais eram judeus austríacos e fugiram para o Brasil entre as duas guerras
mundiais. Para cá vieram também seus avós e seus tios. Era uma família que
respirava arte. O pai era pintor; o tio materno, compositor; a avó paterna era
casada com um letrista de operetas vienenses; e a avó materna era pintora e
ceramista.
Sua infância
difícil era ainda tumultuada pelo desencontro de idiomas. Aprendeu,
primeiramente, a falar o alemão e até o início da idade escolar falava
português com sotaque. Refugiados em um país que lutava ao lado dos Aliados na
II Guerra Mundial, seus pais cuidavam para que não fossem confundidos com
nazistas. Por isso evitavam falar em público a língua alemã. Embora fosse algo
incomum na época, eles se separaram quando a filha tinha sete anos. O pai
Gerhard casou-se novamente e Sylvia foi morar com sua avó Trude (Gertrud).
Da formação à
ação
Sylvia teve
formação artística. Estudou mímica, teatro, pintura, desenho e arte dramática.
Tinha apenas 15 anos quando começou a atuar na Escola de Arte Dramática do
Teatro do Estudante. Aos 18, foi estudar teatro, desenho e mímica em Paris. Lá,
aprendeu mímica com Marcel Marceau. Retornou ao Brasil dois anos depois e foi
trabalhar em São Paulo como atriz no Teatro Brasileiro de Comédias (TBC) e na
TV Record. No Rio de Janeiro, atuou ao lado de grandes nomes do teatro e da TV.
Em 1957,
casou-se com Sávio Pereira Lima e se mudou para uma aldeia de pescadores
chamada Nova Viçosa (na época, Marobá), no sul da Bahia. Com as crianças do
lugar, desenvolveu um teatro de bonecos feitos de sabugo de milho e de palha.
Assim começou sua ligação com o teatro infantil.
Ainda na
Bahia, teve sua primeira filha, Cláudia Orthof. Dois anos depois, foi morar em
Petrópolis, onde nasceu seu filho Geraldo (o Gê Orthof, hoje ilustrador). O
terceiro filho, Pedro, nasceu depois de nova mudança do casal, desta vez para
Brasília, em 1960.
Na TV
Brasília, trabalhou em um programa infantil de fantoches, o Teatro
Candanguinho. Foi
contadora de
histórias na rádio MEC, júri do concurso de Miss Brasília. Como desenhista de
fantasias de carnaval, ganhou todos os prêmios da categoria “originalidade”.
Mesmo sem ter feito curso universitário, passou a lecionar teatro na
Universidade de Brasília e a coordenar as atividades de teatro do SESI. O
trabalho ali desenvolvido com operários acabou lhe trazendo problemas com o
governo militar. Por conta disso, ela se refugiou em Paris durante quatro
meses, no ano de 1966.
De volta a
Brasília, Sylvia teve que enfrentar mais tarde a notícia da doença de seu
marido. Assustado com o câncer, ele devolveu a mulher e os filhos para o sogro.
Voltaram, então, em 1972, a morar em Petrópolis, onde retomaram contato com
velhos amigos, como o casal Póla e Tato Gostkorzewicz e Zilahe Luís Tranin.
Aos 40 anos,
Sylvia ficou viúva. Passado algum tempo, casou-se com o velho amigo Tato, que
também havia perdido sua esposa em um acidente. A mudança do casal para o Rio
de Janeiro em 1974 marcou a retomada de sua vida profissional, dessa vez em
outro campo: a literatura.
Da afirmação
como escritora
Nessa nova
fase, escreveu e dirigiu “A Viagem do Barquinho”, peça infantil encenada no MAM
em que toda a família trabalhava. Fundou, em 1975, a Casa de Ensaios Sylvia
Orthof, dedicada exclusivamente a espetáculos infantis. Nesse mesmo ano, ganhou
o primeiro lugar no Concurso Nacional de Dramaturgia Infantil Guaíra, do Paraná.
Quatro anos depois, seu conto “O Pé Chato e a Mão Furada” foi premiado no 1º
Concurso Nacional de Contos Infantis do Banco Auxiliar de São Paulo.
É nesse
momento que sua vida de escritora se inicia oficialmente. Um convite de Ruth
Rocha para escrever histórias infantis para a revista Recreio abriu
definitivamente as portas da literatura infantil para Sylvia Orthof. Já em
1981, publicou a primeira das mais de 120 histórias infantis e infanto-juvenis
que escreveu. Versátil, a autora explorou diversos gêneros literários: prosa,
poesia e teatro. Embora iniciada tardiamente, aos 40 anos, a carreira de Sylvia
Orthof consagrou-a como uma das maiores escritoras infantis do país.
Da despedida
que deixa um legado
Ganhou
inúmeros prêmios por suas obras, entre eles 13 títulos premiados com o selo
Altamente Recomendável para Crianças pela Fundação Nacional do Livro Infantil e
Juvenil.
Viveu seus
últimos anos de vida em Petrópolis. Descobriu em 1996 que estava com câncer e
faleceu um ano e meio depois, no dia 24 de julho de 1997. Mesmo sofrendo com a
doença, continuou escrevendo histórias.
Sua vida e sua
obra continuam inspirando até hoje inúmeros escritores infantis. Isso sem
contar a grandiosidade da herança que deixou a todos os seus leitores.