quarta-feira, 14 de março de 2018

Dia Internacional Da Mulher




















DIA INTERNACIONAL DA MULHER

História do 8 de março
No Dia 8 de março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.
Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).
Objetivo da Data 
Ao ser criada esta data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história.

Conquistas das Mulheres Brasileiras 
Podemos dizer que o dia 24 de fevereiro de 1932 foi um marco na história da mulher brasileira. Nesta data foi instituído o voto feminino. As mulheres conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no executivo e legislativo.

Marcos das Conquistas das Mulheres na História 
·         1788 - o político e filósofo francês Condorcet reivindica direitos de participação política, emprego e educação para as mulheres.
·         1840 - Lucrécia Mott luta pela igualdade de direitos para mulheres e negros dos Estados Unidos.
·         1859 - surge na Rússia, na cidade de São Petersburgo, um movimento de luta pelos direitos das mulheres.
·         1862 - durante as eleições municipais, as mulheres podem votar pela primeira vez na Suécia.
·         1865 - na Alemanha, Louise Otto, cria a Associação Geral das Mulheres Alemãs.
·         1866 - No Reino Unido, o economista John S. Mill escreve exigindo o direito de voto para as mulheres inglesas
·         1869 - é criada nos Estados Unidos a Associação Nacional para o Sufrágio das Mulheres
·         1870 - Na França, as mulheres passam a ter acesso aos cursos de Medicina.
·         1874 - criada no Japão a primeira escola normal para moças
·         1878 - criada na Rússia uma Universidade Feminina
·         1901 - o deputado francês René Viviani defende o direito de voto das mulheres
Fonte: www.suapesquisa.com/dia_internacional_da_mulher.htm

Passeio ao Sesc: Exposição Pai dos Burros

A exposição reúne 400 desenhos de Teresa Berlinck e uma peça sonora de Júlio de Paula, que revisitam e recriam o Dicionário do Folclore Brasileiro, de Luís da Câmara Cascudo, contrapondo-o à memória contemporânea e à internet. 


Teresa Berlinck
Artista plástica, trabalha com sistemas de referência, desordenando narrativas e construindo associações entre memória e história. Transita entre desenho, escultura, instalação, livro, performance. Graduada em Artes Plásticas pela Fundação Armando Álvares Penteado - FAAP, São Paulo (1999); Mestrado em Produção, Teoria e Crítica em Artes Visuais, Faculdade Santa Marcelina - FASM, São Paulo (2006).
Julio de Paula
Tem o meio sonoro como forma de expressão e experimentação. Opera com mecanismos de documentação, em especial da cultura tradicional. Paisagista sonoro, é interessado no registro e deslocamento de paisagens latino-americanas. É diretor de programas da Rádio Cultura FM (São Paulo). Em sua pesquisa, busca um ponto de contato entre o rádio e as outras artes.
Curadoria: Maria Catarina Duncan
Formada em Culturas Visuais e História da Arte pela Goldsmiths College, University of London (2011 - 2014). Participou da residência artística Lastro Centro América na Guatemala (2015) e foi pesquisadora para a exposição 'Lastro em Campo - percursos ancestrais e contemporâneos' no Sesc Consolação (2016).
https://www.sescsp.org.br/programacao/144171_PAI+DOS+BURROS









segunda-feira, 5 de março de 2018

Baile de Carnaval 2018
























Carnaval 2018

Pelo segundo ano fizemos um bailinho de carnaval com as crianças depois de trabalharmos com as marchinhas de carnaval. Procuramos sempre ressaltar a importância cultural da festa e dos compositores.


Abre Alas
Chiquinha Gonzaga

Ó abre alas que eu quero passar
Ó abre alas que eu quero passar
Eu sou da lira não posso negar
Eu sou da lira não posso negar

Ó abre alas que eu quero passar
Ó abre alas que eu quero passar
Rosa de ouro é que vai ganhar
Rosa de ouro é que vai ganhar


Máscara Negra
Zé Kéti

Quanto riso, oh, quanta alegria!
Mais de mil palhaços no salão
Arlequim está chorando
Pelo amor da Colombina
No meio da multidão

Quanto riso, oh, quanta alegria!
Mais de mil palhaços no salão
Arlequim está chorando
Pelo amor da Colombina
No meio da multidão

Foi bom te ver outra vez
Tá fazendo um ano
Foi no carnaval que passou
Eu sou aquele Pierrô
Que te abraçou e te beijou, meu amor

Na mesma máscara negra
Que esconde o teu rosto
Eu quero matar a saudade
Vou beijar-te agora
Não me leve a mal
Hoje é carnaval

Vou beijar-te agora
Não me leve a mal
Hoje é carnaval


ALLAH-LÁ-Ô (Haroldo Lobo-Nássara, 1940)

Allah-lá-ô, ô ô ô ô ô ô
Mas que calor, ô ô ô ô ô ô
Atravessamos o deserto do Saara
O sol estava quente
Queimou a nossa cara

Viemos do Egito
E muitas vezes
Nós tivemos que rezar
Allah! allah! allah, meu bom allah!
Mande água pra ioiô
Mande água pra iaiá
Allah! meu bom allah
  

AURORA (Mário Lago-Roberto Roberti, 1940)

Se você fosse sincera
Ô ô ô ô Aurora
Veja só que bom que era
Ô ô ô ô Aurora

Um lindo apartamento
Com porteiro e elevador
E ar refrigerado
Para os dias de calor
Madame antes do nome
Você teria agora
Ô ô ô ô Aurora




Ô BALANCÊ (Braguinha-Alberto Ribeiro, 1936)

Ô balancê balancê
Quero dançar com você
Entra na roda morena pra ver
Ô balancê balancê

Quando por mim você passa
Fingindo que não me vê
Meu coração quase se despedaça
No balancê balancê

Você foi minha cartilha
Você foi meu ABC
E por isso eu sou a maior maravilha
No balancê balancê

Eu levo a vida pensando
Pensando só em você
E o tempo passa e eu vou me acabando
No balancê balancê


MAMÃE EU QUERO (Jararaca-Vicente Paiva, 1936)

Mamãe eu quero, mamãe eu quero
Mamãe eu quero mamar
Dá a chupeta, dá a chupeta
Dá a chupeta pro bebe não chorar

Dorme filhinho do meu coração
Pega a mamadeira e vem entrá pro meu cordão
Eu tenho uma irmã que se chama Ana
De piscar o olho já ficou sem a pestana

Olho as pequenas mas daquele jeito
Tenho muita pena não ser criança de peito
Eu tenho uma irmã que é fenomenal
Ela é da bossa e o marido é um boçal


ME DÁ UM DINHEIRO AÍ (Ivan Ferreira-Homero Ferreira-Glauco Ferreira, 1959)

Ei, você aí!
Me dá um dinheiro aí!
Me dá um dinheiro aí!

Não vai dar?
Não vai dar não?
Você vai ver a grande confusão
Que eu vou fazer bebendo até cair
Me dá me dá me dá, ô!
Me dá um dinheiro aí!


CACHAÇA (Mirabeau Pinheiro-Lúcio de Castro-Heber Lobato, 1953)

Você pensa que cachaça é água
Cachaça não é água não
Cachaça vem do alambique
E água vem do ribeirão

Pode me faltar tudo na vida
Arroz feijão e pão
Pode me faltar manteiga
E tudo mais não faz falta não
Pode me faltar o amor
Há, há, há, há!
Isto até acho graça
Só não quero que me falte
A danada da cachaça




A JARDINEIRA (Benedito Lacerda-Humberto Porto, 1938)

Ó jardineira porque estás tão triste
Mas o que foi que te aconteceu
Foi a camélia que caiu do galho
Deu dois suspiros e depois morreu

Vem jardineira vem meu amor
Não fiques triste que este mundo é todo seu
Tu és muito mais bonita
Que a camélia que morreu


LINDA MORENA (Lamartine Babo, 1932)

Linda morena, morena
Morena que me faz penar
A lua cheia que tanto brilha
Não brilha tanto quanto o teu olhar

Tu és morena uma ótima pequena
Não há branco que não perca até o juízo
Onde tu passas
Sai às vezes bofetão
Toda gente faz questão
Do teu sorriso

Teu coração é uma espécie de pensão
De pensão familiar à beira-mar
Oh! Moreninha, não alugues tudo não
Deixe ao menos o porão pra eu morar

Por tua causa já se faz revolução
Vai haver transformação na cor da lua
Antigamente a mulata era a rainha
Desta vez, ó moreninha, a taça é tua

Visita Monitorada Ao Zoo de SJRP

5 ano C 2017
Diversos animais, incluindo mamíferos, répteis e aves, em jaulas e espaços abertos, com placas informativas.
EndereçoR. José Deguer, S/N - Jardim Nazareth, São José do Rio Preto - SP, 15050-190