sábado, 19 de agosto de 2017

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Na biblioteca

A biblioteca da nossa escola voltou a funcionar com a corda toda. O novo bibliotecário, Seu Pereira, está animado com o interesse dos alunos.
Embora já tenhamos retido livros pra leitura em classe, a leitura na biblioteca tem um encanto a mais. Essa foi a primeira visita do 5º ano C

















domingo, 6 de agosto de 2017

Conto de mistério coletivo do 5° ano C

Em uma sala silenciosa na delegacia ficava o Sr. Odis, um importante policial, muito experiente, com vinte e três anos de profissão, que já prendeu e matou muitos criminosos naquela cidade grande. Ele estava concentrado tentando desvendar um crime acontecido em um riacho na periferia quando o telefone tocou despertando-o de seu raciocínio. A chamada era uma denúncia de um grito ouvido numa fazenda abandonada próxima à cidade. Ele anotou o endereço, chamou um ajudante novato e partiram rapidamente até o local onde o grito foi ouvido.
            Chegando lá ele viu malas conhecidas jogadas no chão do lado de fora da casa da fazenda, perto de uma cerca de madeira destruída e ficou confuso sem se lembrar de quem eram. Desceram do carro, ele com os olhos arregalados, tentando se lembrar onde tinha visto aquelas malas antes. Ao entrar perceberam que a casa estava silenciosa, suja e sinistra, tinha janelas quebradas por onde entrava pouca luz. Havia teias de aranhas, insetos e morcegos que davam calafrios nos dois policiais. Entraram cuidadosamente, de ponta de pé, quando começou uma ventania fazendo as portas rangerem acabando com o silêncio da casa, deixando o ajudante com medo e tentando sair, mas as portas se trancaram brutalmente, fazendo um barulho amedrontador. Eles ficaram aterrorizados, mas o Sr Odis tentou acalmar o novato quando ouviram uma risada macabra vinda de uma pequena porta no chão que estava se abrindo. Foram verificar com lanternas nas mãos descendo as escadas rapidamente, fazendo-a quebrar, derrubando-os no chão úmido daquele porão sombrio.
            Odis tentou se levantar quando percebeu que sua mão estava suja e molhada, olhou para o chão, viu que havia muito sangue e logo percebeu que seu ajudante estava desmaiado. Procurou a lanterna, mas não encontrou, mesmo assim, seguiu a trilha de sangue até que sentiu um corpo gelado. A escuridão era tão intensa que ele não conseguiu identificar o corpo. De repente um celular tocou e ele percebeu que era da vítima. Pegou o celular e iluminou o rosto da vítima, percebendo, aterrorizado, que era seu querido filho Júlio. Odis ficou petrificado, com o celular na mão foi voltando a si e chamou reforço policial.
            Depois de entrarem pela porta arrombada, os policiais tiraram os dois colegas do porão e começaram a investigar. Viram que não havia digitais, pegadas ou outras pistas dificultando a investigação. Mas o corpo de Julio tinha marcas profundas de facadas nas costas, o que impressionava o pálido Odis que estava verificando as malas do filho, onde encontrou um recorte de jornal com a reportagem sobre a morte de um sanguinário assassino. Odis percebeu que aquele assassino havia sido morto por ele em uma emboscada há alguns anos, prometendo vingança.
            Após alguns dias de investigação sem resultados Odis volta à fazenda para ter certeza que seu filho foi atraído pra lá, talvez por um grito de socorro que, em sua cabeça, podia ser do fantasma do assassino.
            Odis estava indo embora quando ouviu a gargalhada macabra e voltou correndo para dentro da casa na esperança de encontrar o assassino de seu filho. Mas não viu nada, apenas sentiu um suspiro atrás de si. Virando-se viu uma névoa que se transformou na imagem do assassino do jornal, que colocou a mão em seu ombro lhe dando a visão da morte de seu filho. Ele viu, em um clarão, Júlio voltando de viagem num táxi pela rodovia e decidiu ajudar. Julio entrou na fazenda onde foi apunhalado violentamente pelo fantasma e empurrado escuro aos berros agonizantes. O taxista, apavorado, jogou as malas para fora e fugiu em seu carro, de onde ligou para a polícia fazendo a denúncia. Odis, em transe pela visão, também foi apunhalado e morreu no chão frio e sujo da casa da fazenda do assassino do jornal.

Texto coletivo dos alunos do 5° ano C.

Produzido em 25 e 26 de julho de 2017.

Passeio ao Sesc: 32ª Bienal de Arte de São Paulo

Quintos anos B e C