Existem
duas explicações para a origem da festa junina. Uma é a religiosa, baseada nas
festas de santos católicos. Outra é a explicação cultural, baseada na mistura
dos povos e na alimentação à base do milho.
Nós sabemos que a nossa população e
a nossa cultura foi formada pela mistura de três povos: índios, brancos e
negros. Dos indígenas veio a cultura do milho; dos brancos veio a festa
religiosa; e dos negros veio a tradição das fogueiras. Há também a influência
de outros países como a França, de onde veio a quadrilha e a China, de onde
veio o costume de soltar fogos de artifício.
Embora seja comemorada no Brasil
todo, a festa junina é especialmente importante no nordeste brasileiro, já que
a região recebe muitos turistas que vão participar da festa, principalmente em
Caruaru e Campina Grande, que todo ano competem pelo título de maior festa
junina do Brasil, Petrolina, Juazeiro e outras cidades do sertão que se
empenham na beleza da tradição.
Comidas
típicas:
Como o mês de junho é época da
colheita do milho, esse alimento é usado para fazer os quitutes da festa: milho
cozido, pamonha, cural, canjica, cuscuz, pipoca e bolo de milho.
Além das receitas com milho, o
amendoim também é muito usado, principalmente na paçoca e pé-de-moleque,
indicando novamente a presença indígena e africana. Outros alimentos são o
arroz-doce, bom-bocado, cocada, doce-de-leite e pinhão.
Essa festa é uma importante tradição
para a população da zona rural, pois influencia a produção de alimentos e até a
política dessas regiões. Além das danças há também várias brincadeiras como
pescaria, bola ao alvo, correio elegante, cadeia do amor, pula fogueira entre
outros.
É um bom momento para se divertir!
Kelly
C. S. de Oliveira
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