segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

Carnaval - Um pouco de arte

 

O carnaval do arlequim - Miró

O Carnaval Do Arlequim- MIRÓ

Joan Miró i Ferrà foi um importante pintor, gravador, escultor e ceramista espanhol. Um criador de formas, figuras coloridas, imaginárias e símbolos próprios formados por manchas e por linhas carregadas que caracterizou toda sua obra, é considerado um dos maiores representantes do surrealismo. Na juventude, Miro estudou na Escola de Belas Artes de Barcelona e na Academia de Gali.






















quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

Carnaval - Um pouco de música



Biografia

Chiquinha Gonzaga

Compositora de música popular nascida no Rio de Janeiro, RJ, criadora de Abre alas! (1899), a primeira marcha carnavalesca brasileira e sucesso até os dias de hoje. Filha natural de Rosa Maria de Lima com o militar de carreira, José Basileu, que mesmo sob forte pressão da família, assumiu a criança e a registrou como sua filha e deu-lhe rigorosa educação. Aprendeu a ler e a escrever, fazer contas e, principalmente, tocar piano, e a música tornou-se sua grande paixão. Estudou regência e iniciou a carreira (1858) como compositora de polcas, muito apreciadas na época. Na então sociedade patriarcal, seguindo a vontade de seu pai casou-se (1863), com apenas 16 anos, com Jacinto Ribeiro do Amaral, de 24 anos.

Esse casamento não podia dar certo e a separação foi a única saída. Foi expulsa de casa por seu pai, que, a partir daquele momento, renegou sua paternidade. Com o filho João Gualberto ainda no colo, ela partiu em busca de uma nova vida e assim encontrou-se com o meio boêmio carioca, onde deslanchou sua vocação artística. Compôs partituras para peças teatrais, operetas e revistas com relativo sucesso, totalizando cerca de oitenta partituras para teatro musicado e mais de duas mil peças menores.

Participou ativamente na luta pelo direito autoral e participou da campanha abolicionista, atitudes que a tornaram alvo dos preconceituosos da época. Autora de numerosa e variada obra musical que contribuiu para fixar o cancioneiro popular brasileiro com maxixes, modinhas e o nascente samba urbano. Essa compositora também teve o mérito de aproximar a música erudita da popular e foi uma das primeiras a introduzir o violão nos salões cariocas. Morreu no Rio de Janeiro e sua prodigiosa vida foi representada por uma minissérie na Rede Globo de Televisão (1999).

Fonte: http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/



ABRE ALAS (Chiquinha Gonzaga, 1899)

Ó abre alas que eu quero passar

Ó abre alas que eu quero passar

Eu sou da lira não posso negar

Eu sou da lira não posso negar

 

Ó abre alas que eu quero passar

Ó abre alas que eu quero passar

Rosa de ouro é que vai ganhar

Rosa de ouro é que vai ganhar

https://www.youtube.com/watch?v=m_vaRKqCDYM

 

AURORA (Mário Lago-Roberto Roberti, 1940)

Se você fosse sincera

Ô ô ô ô Aurora

Veja só que bom que era

Ô ô ô ô Aurora

 

Um lindo apartamento

Com porteiro e elevador

E ar refrigerado

Para os dias de calor

Madame antes do nome

Você teria agora

Ô ô ô ô Aurora

https://www.youtube.com/watch?v=Zxu4Ivx7HyU



Carnaval - Um pouco de história

História do Carnaval

O Carnaval é uma tradicional festa popular realizada em diferentes locais do mundo, sendo a mais celebrada no Brasil. Apesar do forte secularismo presente no Carnaval, a festa é tradicionalmente ligada ao catolicismo, uma vez que sua celebração antecede a Quaresma. O Carnaval não é uma invenção brasileira, pois sua origem remonta à Antiguidade.

A palavra Carnaval é originária do latim, carnis levale, cujo significado é “retirar a carne”. Esse sentido está relacionado ao jejum que deveria ser realizado durante a Quaresma e também ao controle dos prazeres mundanos. Isso demonstra uma tentativa da Igreja Católica de controlar os desejos dos fiéis.




Origem do Carnaval

Alguns estudiosos entendem o Carnaval como uma festa cristã, pois sua origem, na forma como entendemos a festa atualmente, tem relação direta com o jejum quaresmal. Isso não impede que sejam traçadas as origens históricas que nos mostram a influência que o Carnaval sofreu de outras festas que existiam na Antiguidade.

Na Babilônia, duas festas possivelmente originaram o que conhecemos como Carnaval. As Sacéias eram uma celebração em que um prisioneiro assumia, durante alguns dias, a figura do rei, vestindo-se como ele, alimentando-se da mesma forma e dormindo com suas esposas. Ao final, o prisioneiro era chicoteado e depois enforcado ou empalado.

Outro rito era realizado pelo rei no período próximo ao equinócio da primavera, um momento de comemoração do ano novo na Mesopotâmia. O ritual ocorria no templo de Marduk (um dos primeiros deuses mesopotâmicos), onde o rei perdia seus emblemas de poder e era surrado na frente da estátua de Marduk. Essa humilhação servia para demonstrar a submissão do rei à divindade. Em seguida, ele novamente assumia o trono.

O que havia de comum nas duas festas e que está ligado ao Carnaval era o caráter de subversão de papéis sociais: a transformação temporária do prisioneiro em rei e a humilhação do rei frente ao seu deus. Possivelmente a subversão de papéis sociais no Carnaval, como os homens vestirem-se de mulheres e outras práticas semelhantes, é associável a essa tradição mesopotâmica.

...

Havia ainda, em Roma, a Saturnália e a Lupercália. A primeira ocorria no solstício de inverno, em dezembro, e a segunda, em fevereiro, que seria o mês das divindades infernais, mas também das purificações. Tais festas duravam dias, com comidas, bebidas e danças. Os papéis sociais também eram invertidos temporariamente, com os escravos colocando-se nos locais de seus senhores, e estes colocando-se no papel de escravos.

Máscara vienense

Carnaval no Brasil

O Carnaval chegou ao Brasil durante a colonização e transformou-se na maior festa popular do país.

A história do Carnaval no Brasil iniciou-se no período colonial. Uma das primeiras manifestações carnavalescas foi o entrudo, uma brincadeira de origem portuguesa que, na colônia, era praticada pelos escravos. Nela, as pessoas saíam às ruas sujando umas às outras jogando lama, urina etc. O entrudo foi proibido em 1841, mas continuou até meados do século XX.

Depois surgiram os cordões e ranchos, as festas de salão, os corsos, e as escolas de samba. Afoxés, frevos e maracatus também passaram a fazer parte da tradição cultural carnavalesca brasileira. Marchinhas, sambas e outros gêneros musicais foram incorporados à maior manifestação cultural do Brasil. Caso tenha curiosidade sobre o tema, leia nosso texto: História do Carnaval no Brasil.




SILVA, Daniel Neves. "História do Carnaval"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/carnaval/historia-do-carnaval.htm. Acesso em 18 de fevereiro de 2021.

Bonecos de Olinda PE

Frevo em Recife PE


sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021