Esse ano, a turma da tarde estudou a região norte do Brasil e nossa apresentação foi o Carimbó.
Carimbó
Por Ana Lúcia Santana
O Carimbó é uma sonoridade de procedência indígena, aos
poucos mesclada à cultura africana, com a assimilação das percussões dos
negros; e a elementos de Portugal, como o estalar dos dedos e as palmas, que
intervêm em alguns momentos da coreografia. Originalmente, em tupi, esta
expressão significa tambor, ou seja, curimbó, como inicialmente era conhecido
este ritmo. Gradualmente o termo foi evoluindo para carimbó.
Esta dança teve sua
origem no território de Belém, mais precisamente na área do Salgado, composta
por Marapanim, Curuçá e Algodoal; e também se disseminou pela Ilha de Marajó, onde era cultivada pelos pescadores. Acredita-se que o Carimbó navegou
pela baía de Guajará, pelas mãos dos marajoaras, desembarcando nas areias do
Pará, justamente nas praias do Salgado. Não se sabe exatamente em que ponto
desta região ele tomou forma e se consolidou, embora Marapanim clame pela
paternidade desta coreografia, editando anualmente o famoso Festival de Carimbó
de Marapanim.
De qualquer forma, esta
cadência evoluiu para um formato mais moderno, inspirando decisivamente o
nascimento da lambada e do zouk. Tradicionalmente este estilo musical era
executado em tambores. Os tocadores golpeavam este instrumento, manufaturado
com troncos de árvores, utilizando as mãos no lugar de pequenas varas. Eles
eram secundados por reco-reco, viola, ganzá, banjo, maracás e flauta. Juntos,
eles conferiam ao carimbó uma musicalidade original e voluptuosa.
Nas décadas de 60 e 70
guitarras elétricas foram acrescentadas aos tradicionais instrumentos, e a
dança passou a receber forte inspiração de ritmos como o merengue e a cúmbia.
Ao se disseminar pela região Nordeste do país, ela impulsionou o surgimento da
lambada, que se difundiria por todo o Planeta.
Nas décadas de 60 e 70 guitarras elétricas foram acrescentadas aos
tradicionais instrumentos, e a dança passou a receber forte inspiração de
ritmos como o merengue e a cúmbia. Ao se disseminar pela região Nordeste do
país, ela impulsionou o surgimento da lambada, que se difundiria por todo o
Planeta.
Nas apresentações do
carimbó os homens vestem blusas lisas ou mesmo estampadas, acompanhadas de
calças sem estampas; eles não esquecem do lenço adornando o pescoço, do chapéu
de arumã, e os pés ficam nus. As mulheres, por sua vez, trajam blusas que
liberam os ombros e a barriga, para que fiquem visíveis, usam inúmeros colares
e pulseiras confeccionadas com sementes que florescem na região paraense, sobre
saias amplas ou franzidas, repletas de cores e estampas. Arranjos florais são
dispostos sobre as cabeças, e elas igualmente dispensam sapatos.
A coreografia principia
com os casais posicionados em filas, e então o homem acerca-se de sua
companheira batendo palmas, sinal para que ela se considere convidada para
dançar. Elas cedem e dão início a um volteio circular, constituindo
simultaneamente um amplo círculo, movendo as saias, com a intenção de
arrojá-las sobre a cabeça de seu parceiro.
A dança segue com uma
das bailarinas lançando ao solo um lenço; seu companheiro, dobrado para frente
e com os braços jogados para trás, simulando asas, abrem as pernas e se
esforçam para apanhar o acessório com a boca, sem sair do ritmo. Enquanto isso
a moça apanha a saia com as mãos, agita-a, como se ela fosse um peru, e todos
cantam um trecho da música referente a este gesto: O Peru está na roda chô
Peru. Tudo corre como se obedecesse, portanto, a um ritual pré-estabelecido, já
memorizado por todos.
Fontes
http://pt.wikipedia.org/wiki/Carimbó
http://www.rosanevolpatto.trd.br/dancacarimbo.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Carimbó
http://www.rosanevolpatto.trd.br/dancacarimbo.htm
http://www.infoescola.com/danca/carimbo/
Origem
da Festa Junina
Existem
duas explicações para a origem do termo "festa junina". A primeira
explica que surgiu em função das festividades, principalmente religiosas, que
ocorriam, e ainda ocorrem, durante o mês de junho. Estas festas eram, e ainda
são, em homenagem a três santos católicos: São João, São Pedro e Santo Antônio.
Outra versão diz que o nome desta festa tem origem em países católicos da
Europa e, portanto, seriam em homenagem apenas a São João. No princípio, a
festa era chamada de Joanina.
De
acordo com historiadores, esta festividade foi trazida para o Brasil pelos
portugueses, ainda durante o período colonial (época
em que o Brasil foi colonizado e governado por Portugal).
Nesta
época, havia uma grande influência de elementos culturais portugueses,
chineses, espanhóis e franceses. Da França veio
a dança marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil,
influenciou muito as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de
artifício veio da China,
região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de
fogos. Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em
Portugal e na Espanha.
Todos
estes elementos culturais foram, com o passar do tempo, misturando-se aos
aspectos culturais dos brasileiros (indígenas,
afro-brasileiros e imigrantes europeus)
nas diversas regiões do país, tomando características particulares em cada uma
delas.
Bico Doce
Gonzaga Blantez
Curió do bico doce, passarinho
Quem te trouxe pra chamar meu carimbó
Foi Verequete Verê, foi Verequete Verê
Foi Verequete, foi Lucinda e Cupijó
Na sombra do cajueiro, ô, ô, ô, ô
Lá no fundo do quintal a moça que roda a saia
É mimo de Marambaia na roda de carimbó
Na sombra do cajueiro, ô, ô, ô, ô
Lá no fundo do quintal a moça que roda a saia
É mimo de Marambaia na roda de carimbó
Curió do bico doce, passarinho
Quem te trouxe pra chamar meu carimbó
Curió do bico doce, passarinho
Quem te trouxe pra chamar meu carimbó
Curió do bico doce, passarinho
Quem te trouxe pra chamar meu carimbó
Foi Verequete Verê, foi Verequete Verê
Foi Verequete, foi Lucinda e Cupijó
Na sombra do cajueiro, ô, ô, ô, ô
Lá no fundo do quintal a moça que roda a saia
É mimo de Marambaia na roda de carimbó
Na sombra do cajueiro, ô, ô, ô, ô
Lá no fundo do quintal a moça que roda a saia
É mimo de Marambaia na roda de carimbó
Curió do bico doce, passarinho
Quem te trouxe pra chamar meu carimbó
Curió do bico doce, passarinho
Quem te trouxe pra chamar meu carimbó